Não há dor que doa mais
do que a dor de ser ímpar
de não se ter destinatário
e coração que não se limpa
Não há dor que doa mais
do que a dor de ser ímpar
de ter que rir de si mesmo
porque a vida não se anima
da rua calada que me mima,
vestígios de uma noite longa
que eu ainda vou lembrar
porque, não me acostumo a aceitar:
Não há dor que doa mais
do que a dor de ser ímpar
Guilherme Vilaggio Del Russo
texto para Mário Benedetti, autor de "Triste o Buena".
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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