quarta-feira, 7 de maio de 2008

Um Qualquer

Ele nunca foi tão importante. Não aparecia em sonhos, não tinha muitos trejeitos que agradavam a terceiros. Ele era menino. Já não era tão tímido na época. Sempre foi tranqüilo e gostava de correr. Literalmente. Era a primeira vez que ele buscava presentes em datas que ele nunca antes tinha comemorado. Pensava se estava fazendo direito e se a fazia feliz, sempre.

Mas não era ele e no fundo, ele sabia. Era muito lutar contra Deus, contra um, contra outro, contra o passado. Era um qualquer, qualquer um. Ele brincou de crescer e não quer mais parar. E ele ainda se pergunta “Porque jogar tanto sentimento pela janela? Porque sempre o caminho da dor?”. Porque o amor está fora de moda.

È, ele está fora de moda.

Ele foi “um momento”. E foi só isso. Ele foi brisa que passou e que não deixou marcas. E logo ele, que adorava brincar com “ponto final”, não viu nada além disso para uma história que prometia reticências..

Guilherme Vilaggio Del Russo


Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa Gui... complexo isso né ?

Vc realmente estava muito inspirado, ou talvez somente colocou seus sentimentos em forma de texto.




...cada um de nós somos raros, e cabe a nós assumir essa posição ou permitir ser apenas mais 'um qualquer'

te gosto muito !

Beijo Bru.