Procuro estar em equilíbrio com o que digo. Nunca estou muito bem, muito menos das pessoas, eu falo muito mal. Sempre em sintonia com a intenção da palavra. Se não tenho certeza do que digo, busco o silêncio que, ás vezes, muito mais do que uma resposta, é um estilo de vida. Não deixo de falar, mas prefiro nunca me arrepender. Quem nunca ensaiou frases em conversas (ridículas, é fato) com si mesmo. Conversas que talvez nem saiam do campo das suposições. Mas que se existirem, evitam certas bobagens jogadas a esmo. Falar sem pensar é uma doença crônica.
Em meio a essa quietude, decido que é hora de trilhar sozinho e fazer o que é socialmente errado. Acho que comecei a entender que a felicidade, muito mais do que um estado de espírito, é uma questão de tempo. Estou com frases guardadas na garganta já faz algum tempo. Direi-as quando for a hora e se ainda tiver sentido. Sentido este que muitas vezes é somente complemento, o que vale mesmo é continuar andando. Quem quiser me acompanhar que me dê a mão, pois em meio a esse silêncio premeditado, eu já não consigo mais parar. Seguir em 1 ou 2 é só questão aritmética, mostrando que não importa estar junto, mas sim estar em constante pensamento.
Guilherme Vilaggio Del Russo.
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2 comentários:
Silêncio...
É, não sei se é mal de Juliana, mas creio que não... é a sensação que o texto deixa mesmo:
Silêncio...
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