sábado, 28 de fevereiro de 2009

De Bandeja

e essa hora a poesia é engraçada
porque fica linda se feita com tristeza
parece que perde a beleza
dependendo do porquê de ser usada

onde está aquela estrela?
que eu escolhi pra me seguir
ter dor de tanto, juntos, rir
cadê ela? cadê ela?

quando você é uma piscina de vontade
quando você quer e não sabe o que vai dar
o momento dela, só posso respeitar
vou embora pra sentir saudade

vou continuar seguindo o caminho
do que acredito ser a verdade
e aquela nossa sinceridade
vou usar desta vez, sozinho.

tô te olhando de longe
tô querendo que você vença
pra nunca perder essa crença
que meu gostar não é pouco, é de monte

e dessa nossa caminhada
sobraram pedaços de você em casa, em tudo
mostrando que talvez só seja o futuro...
"não há de ser nada, não há de ser nada"

Guilherme Vilaggio Del Russo

Um comentário:

Anônimo disse...

É... de repente todas essas coisas só deixam dentro de nós um vazio inexplicável, mas q contém ainda um certo ar de presença..... Aquela velha presença dentro de casa, da nossa casa interior, o cheiro, a voz, o ruído do sorriso, as palavras doces, q embora não estejam de fato ao nosso lado é possível sentir a quilômetros de distância...
Imaginação, sensação louca, saudades, falta, vazio, costume?
Como definir o q sentimos com a partida de alguém? Será q realmente era verdadeiro, será q era amor, será q vou superar?
Não sabemos, até seguir em frente e depois de um tempo conseguir definir isso...
O vazio então pode ser preenchido com a resposta ou com novos ruídos, cheiros, vozes.....


Amo seus textos né? Já disse, mas não custa relembrar.....
Saudadinhaaaaa